quarta-feira, 24 de outubro de 2007

USA UNDER ATTACK!

Após o Show de Calouros, voltamos com a programação normal. (Ufa!)
Países do Oriente Médio nesta quarta-feira realizaram uma coalizão enviando tropas e armamento bélico aos Estados Unidos. Encabeçados por chefes de grupos terroristas e chefes de governo, o contingente de mais de quinze milhões de soldados, fanáticos, terroristas e lunáticos entraram no país por Miami, Flórida sem visto e passaporte dada uma falha no sistema de migração do país. As autoridades americanas pretendem regularizar a situação dos Iraquianos, Sírios, Iranianos, Turcos, Afegãos, Uzbeques, Soteropolitanos, Sauditas, Hermafroditas e um pequeno público que veio da Coréia do Norte dar apoio moral e, se preciso entrar em combate armado com as tropas norte-americanas.

O Presidente Russo Vladmir Putin, em coletiva internacional admitiu estar feliz com a situação e que pretende “ajudar a coalizão da forma que for preciso” e ainda disse que “espera por esse momento desde seus quinze anos.” Putin parecia uma criança em sua coletiva e não disfarçou nenhuma possível compaixão quanto ao seu colega, o Presidente George W. Bush.

Bush, por sua vez, omitiu-se quanto ao fato e Condolleezza Rice, mais uma vez, resolveu tomar as rédeas da situação dizendo que “o quadro é imperdoável e que se esses cidadãos pretendem mesmo ficar no país é bom que se regularizem quanto às normas de migração e que paguem todos os impostos que são dever de qualquer transeunte norte-americano”.

King Jong Il, líder Norte-Coreano, em sua coletiva não aguentou e começou a rir descontroladamente na frente dos jornalistas.

Osama Bin-Laden, mentor dos ataques terroristas de onze de setembro resolveu mostrar a cara após seis anos de anonimato. Com rosto gorducho, luzes no cabelo e piercing no septo comunicou através da agência de notícias Reuters que “a batalha travada em território americano diz respeito à onipotência racionalista, o cristianismo individualista e o materialismo moderno.” E por fim, mas não menos importante, completou dizendo que seu time favorito é o Botafogo e que gosta de Lasanha, prato típico italiano.

Até o fechamento desta edição os ataques continuam seguindo até o nordeste dos Estados Unidos, onde se localiza Nova Iorque, centro econômico mundial e o noroeste, onde se encontra Washington, capital Estadunidense.

domingo, 30 de setembro de 2007

Cansei.

É esquisito falar isso mas eu cansei de escrever. Não tenho mais saco pra ficar reparando em tudo por aí e escrevendo.. Era gostoso...mas e daí? Tanta coisa boa pra fazer e eu preocupado com essa página que não me levou a quase nada. Foi uma ótima tentativa mas concordo que é pura masturbação mental. "É legal ler...mas e daí? O que ele realmente sabe sobre a vida?" ou "Lá vem ele me passar o blog de novo. Nunca tive curiosidade de abrir e nem gosto tanto assim de ler" Às vezes acho que esse blog é uma descarga. "Tô puto, vou escrever no blog." Eu não preciso dividir nada do que eu penso com terceiros que provavelmente vão chegar no segundo parágrafo, clicar nos comentários e mandar um "Porra, Yan...você escreve muito bem. Beijos!" Pelo amor de Deus...sei que não existem só esses aí e me perdoem os que resolvem viajar comigo. Vocês são outra história.
Esses dias me veio à cabeça se eu não sou tão palhaço quanto um "Você está cercado por quatro mulheres agora. Uma é a sua carrasca...blá, blá, blá." da vida. (Se você tá rindo agora saiba que faz parte de um novo mundo pra mim. Parabéns) Acho que não tenho a cabeça que imagino que tenho. E essa é a real...eu sou só um metidinho a besta.

O que eu sei é que esses tempos foram ótimos e agradeço ao PAE (Pessoal de Apoio ao Ego) por ter me ajudado quando mais precisei de um afaguinho. Agradeço também aos esforçados em escrever algo legal no meu blog já que isso prova que ele tava mudando a tua cabeça um pouco. E por fim, não posso me esquecer também daqueles que rebatem minhas teorias mirabolantes com argumentos estarrecedores. Vocês são ótimos e fazem eu me sentir em casa. Não sou só eu o louco.
Não sei mais o que escrever mas sinto que o momento é solene pra você também leitor(a). Com essa experiência digo que você pode muito bem começar um blog (não hoje..faz isso amanhã, sei lá.) e mandar ver no que você sente sobre o mundo. A sensação de estar postando uma verdade absoluta que ninguém tinha percebido ainda. Mostrar qual é a sua e saber que é grande o bastante pra ser escrito, não falado. Tudo isso é muito bom mas já deu. Tá aí a dica e acho que é só isso mesmo. Um "tchau" seguido de um "até breve" pra todos vocês.

É mentira...eu vou continuar escrevendo.

domingo, 23 de setembro de 2007

Atributos e Aptidões (ou "Trabalho de Português")

Para plena compreensão desse é necessária a leitura prévia do conto de Drummond de Andrade chamado "Miguel e seu furto" que está à página 101 da obra "Contos de Aprendiz", editora Record.

O conto narrado em terceira pessoa fala sobre a história de Miguel, rapaz de grandes talentos e atributos, mas sem nenhuma aptidão. Adorado pela família, tinha "tranquila identificação com o mundo" segundo o autor. Porém, não conseguindo nenhuma atividade lucrativa e sendo constatado pela família que carecia de aptidão, os comentários começaram a sumir até virarem uma mera consideração abstrata. Era sustentado por um tio contrabandista, um irmão jogador e pela simpatia coletiva. Mas os parentes perderam seus "negócios" e e "o dom da simpatia humana murchou um pouco pelo mundo".
Miguel estava sozinho e estava no mesmo caminho em que pessoas nervosas pensam no suicíduo até que lendo notícias em jornais numa banca teve uma brilhante idéia: Iria roubar o mar. Drummond, através de uma inigualável comparação justifica o "crime" de seu protagonista. Peço que o trecho à seguir seja lido com muita atenção para que "se pegue o espírito da coisa":

"Furtar é ato mental, como qualquer outro, em que a deliberação ou intenção prevalece sobre as medidas complementares de execução. O tesoureiro que furta de uma estrada de ferro não leva para casa trilhos e locomotivas, mas só uma sutileza socrática ou um materialismo rombudo, que afinal se equiparam, poderão sustentar que tais objetos não tenham sido furtados na essência, porquê o não foram na aparência."

Dada minha humana ignorância tive que ler esse trecho cerca de oito vezes até entender direitinho. Mas a sacada do Miguel era essa: "Furtar" é um ato completamente simbólico à partir da consideração sobre o item furtado. O mar não era de ninguém, logo, Miguel pegou o mar pra ele. Não era exatamente um crime, era um insight. Mas não quero falar sobre o insight agora.
Miguel que era um "Zé-Ninguém" da vida, tinha toda a extensão do mar só pra ele. Aquele bostinha agora mandava e desmandava em todo o oceano e logo implantou uma regra: Pessoas não podiam fazer excursóes turísticas em navios ou entrar no mar por lazer. Apenas embarcações comerciais poderiam trafegar mar-adentro. Miguel ganhava toneladas de dinheiro com seu novo negócio até que o imprevisível aconteceu. Uma criança de sete anos saiu desembestada de lugar álgum, correu em direção ao mar e lançou-se à água. Tal atitude foi olhada com perplexidade pelas pessoas que começaram a amontoar-se vendo a criança se esbaldar naquela grande propriedade particular de Miguel. Então outro moleque pulou também, e outro rapaz, e mais uma moça. Todos estavam novamente lá e os planos de Miguel foram interrompidos. Porém não saiu de mãos abanando. Já havia ganho muito dinheiro que daria para o resto de sua vida e passou a dedicá-la (por nostalgia) a uma coleção de conchinhas, hábito adquirido dos tempos em que o mar era seu.

Tá...o que Drummond quis passar além da idéia de ter uma "criação-original-divina" em suas próprias mãos?
Miguel poderia ser um rapaz sem aptidão alguma. Mas de maneira nenhuma era um sujeito genérico. Era dotado de pensamento ímpar que o levou à sua brilhante idéia de furtar o mar. Para pessoas como Miguel não é preciso caçar oportunidades por aí. Elas aparecem de uma vez embaralhadas e o sujeito monta a idéia revolucionária, o insight que eu deixei de falar dois parágrafos acima. "Foda-se a aptidão. Meu nome é "Idéia"" poderia ser o raciocínio de Miguel. Apesar de desacreditado, ele resolveu sua vida em bem menos tempo que teve sua credibilidade manchada por ser um cônviva de atributos e não de aptidões.
Mas logo constatou-se que isso era mais um fato que uma fofoca familiar, já que Miguel teve uma brilhante idéia que no fim não soube administrar. Azar o dele e sorte a nossa de ainda poder nadar por aí sem pagar qualquer taxa. Mas até quando?

FIM




Sonia, te amo!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Relacionamentos saudáveis, parte 1 de ?.

O ciúme.

Ciúme é aquela indignação em achar que talvez haja algum envolvimento maior que o que você pode tolerar entre a pessoa que está com você e a "inha"... ou o "inho".
Isso parte da idéia metonímica que aquela pessoa que está com você é sua. Foi ao supermercado, escolheu aquele que gostava mais, passou no caixa, botou na sacola e foi pra casa. É im-per-do-á-vel que teu cônjuge tenha uma boa amizade com pessoas do sexo oposto. Afinal, ele tá ali pra te amar e não pra ficar de conversinha com a "inha".
O ciúme é algo que cresce em paralelo com uma certa paranóia. É o ciúme contido. Que começa com um simples "quem é ele?", envolve um "o que vocês tanto conversam?", até que finalmente chega no "você já teve alguma coisa com ela?". Mas tudo numa boa. Você insiste em não mostrar nenhuma importância. Afinal, é só um amigo dela.
Mas a situação continua e a sua inquietação aumenta. Passa a ser um ciúme-espião. Aquele em que você pesquisa a vida do sujeito. "De onde ele vem?", "da onde eles se conhecem?" são as primeiras perguntas que vem à sua mente. Mas logo depois você se vê num estado de paranóia. Ela fala pra você "vou sair com ele" e você já retruca um "não!". Mais por instinto do que por qualquer outra coisa. Mas você é flexível e deixa. A dúvida que você não queria na sua cabeça aparece: "será que rola alguma coisa?"...e da-lhe fuçada no orkut. Ah, esse orkut, que fode tanto a vida de todo mundo. A vida era ótima quando essa ferramenta não existia. Mas, enfim...
Eles ficam de conversinha no telefone e você já não suporta essa situação. Começa a "guerra fria". Você tenta enfiar coisas na cabeça dela, sabendo que isso não vai adiantar. Mesmo assim você tem uma esperança. Ele tornou-se uma ameaça e você precisa combatê-la. É a hora dos joguinhos e você tenta uma aproximação com ele. Porra, você quer saber qual é a do cara com a tua mulher. E é aí que a situação foge do seu controle. Sua cabeça vai a milhão a cada telefonema, a cada scrap, a cada cumprimento. Você precisa tomar uma atitude, seus joguinhos não deram certo, suas mentiras foram por água abaixo. Mas ela é SUA e você quer fazer o impossível pra banir essa ameaça do seu relacionamento.
E é nessa hora que você explode. Grita com todo mundo, quer sair na porrada, quer falar palavrão até não acabar mais. Isso só piora a situação. "Oh, meu Deus. O que eu faço agora?" Simples. Você OBRIGA a tua namorada a parar de falar com ele. E sabe o que ela faz? Aceita. É mais barato abaixar a cabeça. Você foi um babaca mas conseguiu o que queria. Parabéns.

Esse é o ciúme. "Foda-se se eles tem ou não alguma coisa...eu não gosto disso e acabou" é a idéia. Atitude que quando repetida várias vezes nos leva à parte 2 de "Relacionamentos saudáveis".

Dedicado ao Paulo, o rapaz que conseguiu o que queria.

domingo, 26 de agosto de 2007

Quarto desabafo.

Achei que só ia escrever aqui terça...mas não aguentei. Radiohead, madrugada, Radiohead, fossa.
Não pretendo refletir pra escrever agora...só quero desabafar o que tá aqui dentro. Fodam-se a contextualidade, a concordância, a ortografia e o magnetismo textual. Cigarro.
Conheci a um ano e pouco atrás alguém que mudou a vida das pessoas que encontrou. Era um cara iluminado. Alma velha. Se preocupava com todo mundo...MUITO...não aquela preocupação "você tá bem?", "tô", "então tá bom"...era um "cê não tá bem..por que?". Ele sentia tudo isso. Tava um passo na minha frente. Um passo na frente de todo mundo. A alma dele era um pouco menor que o Perú, um pouco maior que o Uruguai. Era um cara extremamente diferente de tudo que eu já tinha conhecido.
Minha amizade com ele foi a mais sincera do mundo. Tenho certeza que nunca vou encontrar uma igual. Era aquela sintonia. Aquele quê de Huguinho, Zezinho e Luisinho era do caralho. DO CARALHO. Alguém que me ensinou muito mais que qualquer professor de matemática. Se vocês gostam do Yan que conhecem hoje, boa parte agradeçam a ele. Existia um puta conflito lá dentro e eu não tive tempo pra descobrir qual era. E que tempo curto. Que tempo curto. Que tempo curto.
Patrick, você foi um pai, um irmão, uma tia..tudo cara!...CACETE! Por quê você foi embora? Cadê nossos projetos? Cadê as discussões sobre cinema. Cadê o Almodóvar? Cade nossos desabafos? Nossos planos de dominar o mundo? EU TENHO CERTEZA QUE VOCÊ TÁ AQUI ATRÁS DE MIM LENDO TUDO ISSO. Cadê a gente chegando atrasado na quarta aula porquê demorou muito no Pacaembú? Você faz mais falta que meu pai aqui. Por quê tão pouco tempo? Cê podia pelos menos esperar eu conhecer a Rita. Ia ser foda a gente junto. Mas tua missão acabou e eu respeito isso. Nem hora extra você fez. Que egoísmo!
Torço pra qualquer um de vocês que chegou a esse parágrafo conheçam alguém como eu conheci. Mas torço mais ainda que essa amizade dure anos. Séculos. Sei lá.
Uma amizade boa são duas velhinhas se segurando pra não cair na rua. Parando pra fofocar. Parando pra descansar. Parando pra fofocar de novo e demorando uma hora hora pra chegar em casa. Mas a velhinha aqui ficou sozinha. Caiu...e aprendeu a andar sozinha. Mas ia ser muito bom continuar fofocando com você. Como eu queria não ter te devolvido a Vênus de Smilo...aquilo era você, Pat...mas teu e-mail ainda tá aqui no mural, como você pode observar.
Saudades que apertam o coração demais. Mas vou fazer o que? Eu queria tanto segurar tua mão. Mas eu não tava lá.
Um grande beijo na boca pro melhor amigo que tive e vou ter pro resto da minha vida.
É isso aí, gente. Tchau.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

A maçã.

Voltei, enfim.

Li um dia desses um texto que em suma dizia o seguinte: "Existem dois tipos de maçãs. Aquelas que caíram da árvore e são de fácil acesso. E existem aquelas maçãs do topo da árvore, inalcançáveis, inatingíveis e mais difíceis de se conseguir. No caso, o indivíduo deveria se esforçar pra alcançar aquela maçã. Porém insistimos em pegar as do chão, pois é um meio mais rápido e prático de se conseguir uma. Não que vá ter a mesma essência ou ser igualmente gostosa. Mas e daí? É uma maçã."
Tá. Pegou o espírito da reflexão sobre a maçã? Imagine, pra variar, que eu tenho uma "re-reflexão" sobre a história da maçã. Vamos lá.
O indivíduo se depara com a oportunidade de poder subir aquela árvore e conseguir a maçã mais alta. Ele vê que de certo modo é possível. Poxa! Nada é impossível. Então ele se dispõe a fazê-lo, sem levar em conta condições adversas.
Ele começa a subir a árvore e se vê enfrentando vários desafios até que ele está a um metro da tão esperada maçã. Então, algo estranho acontece. Um vento forte se choca com a árvore, a maçã dança de um lado pro outro presa, mas visivelmente pouco firme. A maçã cai todo o caminho percorrido pelo esforçado indivíduo e se espatifa no chão.
Nesse exato momento, o que a maçã se torna? Veja bem. Você percorreu todo aquele caminho na esperança de conseguir o que queria e de repente olha pra baixo e vê purê de maçã.
O homem não ficou nervoso por a maçã ter caído, mas sim por ela ter virado uma maçã comum. Talvez era viável que ele só se sentasse embaixo da árvore e esperasse a maçã cair. Mas ele tinha pressa e sabia porquê tinha pressa. Se não a pegasse lá em cima não seria a mesma coisa. Resolveu agir, mas era tarde demais.
Agora imagine que aquele homem já tinha uma maçã do topo mais alto, da macieira mais alta e homérica guardada no bolso. Ele imaginava que talvez, aquela outra maçã que ele viu lá em cima era mais gostosa que a que ele tinha. Ganância da parte dele?
Tirando as especulações do último parágrafo, que são muitas e implícitas, a história é essa.
Minha conclusão parte do príncipio que nenhuma maçã fica lá em cima pra sempre. Ela amadurece e cai. Cabe ao indivíduo ter a mira certeira e pegá-la antes que se espatife no chão, já que caiu de um lugar tão alto. Por mais que a maçã tenha medo de ser comum e demonstre que merece ficar lá em cima, não vale a pena estar nessa condição. O barato da vida é esperar a chance de cair em alguma mira certeira. Por mais especial e mais alta que esteja, só vai ser boa de comer quando amadurecer.

Mas agora é só purê.

___________________________________________________________________

Achei completamente sem sentido minha tal "re-reflexão", mas eu precisava TANTO colocar isso aqui que não resisti.

Que saudade que eu tava de escrever aqui.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Recesso.

Não escrevo até agosto.

Boas férias pra todo mundo...

Não.

Boas férias pra uma pessoa ou outra.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Peixinhos Dourados.

Esse é grande...mas acho que vale a pena ler até o final.

A vida anda muito fácil de sete anos pra cá. Por mais incoerente e paradoxal seja, há uma banalização profunda quanto ao modo de viver da sociedade. Não existe uma grande causa, não existem conflitos nesse país. Somos cegos, mudos e surdos em busca de uma resposta deitados na cama, zapeando os canais. E que canais são esses, que servem pra promover a imagem de zés-ninguém em que o objetivo primordial é apenas a fama e mais nada? Antes a celebridade tinha um custo que era o de fazer algo notável. Assim foram Ruy Barbosa, Santos Dumont, Chico Mendes, Sílvio Santos, Didí, Dedé, Mussum e Zacarias. Hoje qualquer um pode cair na graça de aparecer no Big Brother, passar-se por bom rapaz, ficar até o final do programa, ganhar um milhão, sair do programa, namorar a gostosona, romper com a gostosona e cair no ostracismo. Tudo isso tão rápido quanto essa frase. A mídia, que antes prestava ótimos serviços à comunicação, corre o risco de virar um trampolim para a auto-afirmação. Ser famoso é bom pro ego.
Mas o problema não acaba aí. Vivemos num mundo de cachorros com o rabo entre as pernas. Se você para uma pessoa na rua e dá um oi, ela vai achar muito estranho, passar de você e andar mais rápido do que andava antes. No ônibus, se você fala “licença” mais alto, todo mundo olha pra você com uma cara de “quem é esse louco?”. Todos têm medo de todo mundo e uma eventual socialização já é praticamente nula.
A moda tem transviado a juventude mais precocemente do que antes. Nos anos cinqüenta era necessário que a moça se casasse virgem; Nos setenta, se ela tivesse perdido a virgindade com o rapaz que iria se casar futuramente não era bom, mas era plausível. Hoje em dia o que é a virgindade? Menina beija a boca de outra menina, mas não por sentimento. É moda. Usam drogas compulsivamente, mas não pra sair da realidade que dói. Só é moda. Lêem filósofos do leste europeu, mas não pra atribuir à bagagem cultural ou adquirir conceitos. Moda. Essa brincadeira de ser diferente apenas generaliza os sujeitos. O diferente está virando o genérico e o bicho-grilo agora é hype.
Não temos uma literatura decente. Os romances policiais tomaram conta da mente dos escritores. Dá dinheiro. Na atualidade nada é feito de coração, por uma boa causa. Tudo envolve dinheiro. Liga-se pra dupla sertaneja famosa e pede pra tocar no “Criança Esperança” e os rapazes ainda tem o despautério de puxar assunto sobre o cachê. E a boa vontade que é boa foi deletada da sociedade assim como a virgindade. Nem o nosso futebol se salva. Mas se desse uma fazendinha, um milhãozinho pra cada jogador por peleja vestindo a canarinho o futebol-arte seria redescoberto. Uma das maiores controvérsias na minha concepção é o emblema do partido político do nosso atual presidente, uma estrela vermelha. Um partido com um logo tão forte, mas que nem com uma fazendinha ou um milhãozinho conseguem redescobrir a política-arte. Segundo o conceito que a estrela vermelha simboliza, todo o capital deveria ser estatal e se pensarmos assim é, de fato, o que acontece. O dinheiro é do Estado, do político. Mas em vez de parar no bolso da população ele para na roupa de baixo do alto escalão. Até rimou, assim como “político ladrão, porrada é a solução” rima também.
A música, coitada, mais uma banalizada. Antes esperávamos um, dois ou até três anos para ouvir o próximo álbum da banda favorita. Hoje o que nos separa desse novo álbum é um, dois ou até três cliques no mouse. Alguns músicos que fazem parte do seleto grupo que fazem por que amam vêem suas músicas serem jogadas dentro de um dispositivo com outras mil. Doloroso, mas compreensível. A vida anda muito fácil mesmo.
O próprio amor não fica de fora dessa praga. Tem gente que fala “eu te amo” pra um poste e é capaz que ele seja recíproco. Casamentos duram tempo suficiente para que se arrume toda a papelada do divórcio e a conversa habitual dos filhos é: “Mamãe vai separar.”, no que o outro responde incrédulo “De novo?”. O amor livre, saudoso nos anos setenta e oitenta hoje ficou distorcido. O que era coração de mãe, hoje é coração de jovem. O que por um lado não é um grande problema, já que o jovem tem mesmo é que se divertir. Mas creio que seremos uma geração de eternos jovens que cedo ou tarde acabarão com todos os valores que realmente faziam sentido. Participamos do mundo moderno e o mundo moderno é a antítese do mundo tradicional. Não existe mais tradição. Novos conceitos são inventados a cada minuto e o que hoje está na boca do povo, amanhã estava. A memória de um peixinho dourado é de um segundo e minha geração é um cardume de peixinhos dourados.
Mas entre mortos e feridos há ao menos a esperança. Temos Seu Jorge, Ana Carolina, Cachorro Grande, o Cinema Novíssimo Brasileiro, que apesar de ter se vendido é competente, essas mulherzinhas socialistas, que não vão fazer nada de diferente, mas já considero um caminho e até as novelas melhoraram. Antes existia um núcleo principal, do casalzinho apaixonado, que enfrentava todos os revezes até o último episódio, onde casavam e viviam felizes para sempre. O núcleo engraçadinho da periferia, que representava a ala do “gente-como-a-gente” na trama. E o núcleo do “só me ferro o tempo todo, mas isso um dia vai mudar”, que a denominação não exige explicações. No final os bonzinhos alcançavam a glória eterna e os vilões iam pro saco ou iriam suportar o “pão que o diabo amassou”. Hoje não. Todos interagem com todos e cada capítulo parece o último. Tudo escrito de forma inteligente e com um quê de série americana. Os autores ficaram mais autônomos e mais cheios de si. Sumiu a inibição da criatividade. Descobriram que o brasileiro não é burro.
O brasileiro é um desiludido que cansou de reclamar de tanta palhaçada. Somos todos cansados. Mas na verdade não existe luz no final do túnel, a luz percorre o túnel inteiro. Só precisamos achar o interruptor.



Obs: Gostei desse.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Análise um.

Esse texto é levemente direcionado. Não espero analysis on analysis dele. Mas qualquer tentativa é bem vinda.

Vou contar a história de uma amiga do colégio primeiramente. É interessante pra mim. Não sei pra vocês.

Tive contato visual com ela no primeiro dia de aula, mas demoramos a conversar. O que foi ótimo, já que pude observar o comportamento de todos em relação à ela. Se conversassemos num primeiro momento estragaria toda a essência do meu pensamento.
Ela era a garota mais atraente da sala, era fato. E dada a atitude dela, isso tornou-se um agravante. Todos os rapazes que eu tinha contato inevitavelmente adquiriram um certo pré-conceito quanto à ela. O que era de se esperar, já que ela não fazia questão de mostrar o que havia dentro dela. E também não acho que fosse necessário. Só se ela estivesse a par do que acontecia no paralelo, mas provavelmente não era o caso.
Depois de algum tempo, ela mostrou à que veio. Mostrou-se inteligente demais até, tornando a situação pior ainda. O que antes era um pré-conceito do tipo "olha essa gostosa arrogante" virou um medo na idéia de "ela é gostosa e sabe disso". Eu a achava atraente, confesso, mas sua imagem foi tão saturada que perdi o interesse. Dois terços dos comentários masculinos eram dedicados à ela, o que até ficou chato. Mas virou um hobby geral imaginar, fantasiar e botar defeitos. O que não concordo que seja uma atitude madura, já que a essa altura ela demonstrava os primeiros passos de socialização. Então o pré-conceito virou julgamento.
Independente disso, o jovem é cabeça-dura e a primeira imagem é a que fica. O que no cenário foi um problema, pois apesar de passar inconscientemente a segurança de que não era exatamente o que achavam que era, os comentários não cessaram. Eles ainda tinham medo.
O que eu não aguento são moleques que não conseguem conviver com mulheres que são explicitamente mais articuladas e comunicativas do que eles. Então eles criticam à vontade para que por um instante determinada pessoa seja menor do que eles. É um golpe baixo, já que vem pelas costas.

Por quê a mulher tem que ser a burrinha e o homem tem que roubar a cena? Existe tanta insegurança assim? Será a mulher apenas uma macaca de auditório para rir das piadas sem graça que os homens dizem? Não...mas eles preferem assim.

Essa situação mudou e, talvez por terem se acostumado ao quadro, tal atitude foi levada à irrelevância. Ela era um amor e a príncipio ninguém sabia disso. O pré-conceito foi maior. Mas não durou muito tempo. Seria melhor se ele não tivesse existido. Adoro a palavra se. Gosto de pensar nas possibilidades que foram descartadas e por quê foram descartadas.
Nesse caso foi descartada porquê à princípio, a aparência falou bem mais alto. Porém, o cartão de visitas não fecha contrato. E ela sabia disso.

Acabei dando uma certa generalizada, o que em muitos casos é um erro. Então prefiro dizer que existem homens assim. Não todos. Mas quase todos.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Pessoas bonitas.

Torço profundamente por quem é extremamente agraciado fisicamente. São pessoas que tem que mostrar seu valor a todo momento. Há uma luta constante para que elas não sejam vulgarizadas ou banalizadas. É a eterna corrida do "eu não sou só mais um rostinho bonitinho" contra o "meu rosto e meu corpo me levam aonde eu quiser".
A ditadura da beleza é um agravante para essa situação já que milhares de menininhas e menininhos sonham em ficar ricos através do seu diferencial. É, de fato, um caminho fácil. E perigoso, já que viver da própria imagem não é algo lá muito digno. Pra cair nas garras do "vou utilizar sua imagem até o fim" é daqui para alí.

A questão é que chegar para essas pessoas é simples. Sair é mais complicado.

Adoro essa frase. Gosto de explicá-la com outra reflexão: Se o bonito chega na balada em qualquer menininha mais desatenta ele ganha por nocaute. Garante a noite, mas não garante a noite de amanhã. Afinal, ele não precisou falar muita coisa pra arrastar a guria pra onde ele quis. O problema é o amanhã. Se ele não provar que ele é uma boa pessoa, que sabe conversar, que é inteligente e tudo isso que é exigido de alguém para que ela passe mais de um dia com a pessoa escolhida, corre o risco de virar mais um.
O feio tem um caminho muito mais dedicado a percorrer. Ele ganha por pontos. Chega na menininha e fisicamente ele realmente não agrada. Mas se houver espaço pro primeiro round, ele se esforça até o último pra mostrar, logo na primeira noite, que ele é digno de dois ou mais dias. Ele garante o jabá dele alí. No papo, na comédia e na articulação.
O bonito ganha por nocaute e o feio por pontos. E os dois sabem bem disso. Tanto que o bonito não se esforça muito num diálogo. Ele chega chegando e acabou. Confia no taco dele. Mas numa batalha quem tende a se sair melhor é o feio. E ele merece. O feio não é o pegador. Ele é o cara pra namorar.
Ambos tem que mostrar sua inteligência por diferentes caminhos. Sempre vai ser mais difícil praquele que não tem uma ótima imagem. Mas o resultado é melhor. Meu conselho é para que essas pessoas tão bonitas percebam que elas não são deuses. Elas pertencem a esse mundo e o pé delas continua nesse chão. Somos todos iguais e o que difere no final é o intelecto e não o formato dos quadris. Quanto mais feio você é, mais inteligente você tem que demonstrar ser. Para cada quilo a mais, vá ler um livro. Quanto mais bonito você é, mais inteligente você tem que demonstrar ser. Para cada elogio a mais, vá ler dois livros... sua imagem ajuda, mas as vezes pode até te atrapalhar. A bonita é convencida. Ela sabe que agrada aos olhos e torna-se arrogante. Pra quê? Ela simplesmente cria uma barreira entre ela e as pessoas interessantes. Deixe-se levar por coisas notáveis e não por algo que tende ao esquecimento com o tempo. Você não vai ser bonita pro resto da vida, te garanto.
Nesse mundo onde a imagem é apenas ilustração porquê se montar em cima disso? Mostre o seu talento. Não se esconda atrás de sua silhueta. Você sabe que é muito mais que isso.


Post babaca...mas que precisava ser escrito.

domingo, 3 de junho de 2007

Segundo e terceiro desabafos.

Domingo pra segunda. A melhor hora que um vagabundo como eu arruma pra escrever.



No começo da nossa relação eu a tratava como uma colega, conhecida. Oi e tchau. Passou um tempo e conheci amigos que a conheciam também. Então o contato passou a ser mais frequente. Me achava o máximo ao lado dela. Era uma ótima amiga. Me compreendia, entendia meus problemas...passei a ter uma visão diferente sobre diversos assuntos. Me esclareceu muita coisa. Muitas dúvidas já não eram dúvidas. Tinha certeza de tudo.
Com o tempo passamos a nos ver todos os dias, nem que fosse pra conversar cinco minutinhos. Sempre esteve presente nas piores horas. A menina virou um vício na minha vida.
Com tudo o que ela me falava, comecei a ficar angustiado. E como falava! E passou a me atormentar tudo o que ela dizia. Mas eu não tava nem aí. Continuávamos a nos ver porquê achava que me fazia bem.
Porra nenhuma! A maldita me comia por dentro. E eu deixava. Era bem inocente e não percebia as coisas boas que perdia. Andar em companhia dela fez-me perder muitas outras verdadeiras amizades. De repente, praticamente todo o núcleo que eu fazia parte era o núcleo que ela fazia parte. Daí veio a sacada. Ela me fazia mal, eu perdia bons momentos só de passear com ela. De uma hora pra outra ela virou a grande vilã. Minha vida ficou nublada e o que realmente interessava ficou em segundo plano. Eu perdi o equilíbrio e o chão. Então resolvi cortar relações.

Retomei minha vida. E encaro esse período de convivência com a guria uma pausa. Não digo que só momentos ruins aconteceram, seria hipocrisia. Devo à ela e considero destino que nossas vidas tenham se cruzado. Desejo à ela toda a sorte do mundo e quero mais é que ela seja feliz...longe de mim.

Qualquer pessoa que é tratada por você de forma compulsiva torna-se vil. A idéia é não mergulhar de cabeça, não confiar plenamente em ninguém. Ninguém dá a própria para que você não caia, só em filmes ruins. Você depende só de você mesmo e eu vou morrer falando isso.

___________________________________________________________________________________________________
Nosso sentimento precisa muito ser reavaliado. Nossas diferenças são muito diferentes, o que só piora a situação já que nunca há compreensão de nenhuma das partes. O fogo que havia aumentou, mas tenho medo que ele seja dependente da atual situação. Pela primeira vez, posso ter certeza que tenho medo do que me espera. Somos maiores do que julgam, porém menores do que nos julgamos. Não é necessário que melhore. É necessário que mude. Tem que ser diferente. Outro caminho. Quero que antes de tudo saiba mesmo o que é bom pra você.. Acho que o caminho que escolhemos não foi o certo. Mas ainda há muito tempo sobrando pra que a gente ache o certo. E podemos errar de novo, de novo e de novo. É nosso direito. Mas nosso capítulo não acaba aqui. Preciso me descobrir.
___________________________________________________________________________________________________

(Tami, escrever o que eu falei que ia escrever podia tornar-se perigoso. Preferi pular.)

Até mais.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Relato da experiência.

Hoje venho aqui não pra escrever, mas pra redigir um texto que ganhei de um recém-amigo de bar...o Jhimi, que vocês devem conhecer da Borba. Ele é pop...e uma figura, como disse a Ana.

(Vou escrever exatamente como ele escreveu para que não se perca a essência.)

"Para refletir e pensar.

Um dia todos saberão a verdade sobre o mundo que vivemos hoje na Terra.
A falha humana na ganância nessa Babilônia que está em chamas e cada dia que passa está ficando pior.
Muita miséria no centro de SP e regiões vizinhas...
Muitos moradores de ruas no centro porquê...
O desemprego e as pessoas que se encontram nas drogas que nós vemos hoje sempre nas ruas, calçadas no centro de São Paulo; criança sem educação infantil nas ruas cheirando cola, pedra e craque, cadê a educação infantil das crianças de SP?
Todos os seres humanos são "filhos".
Porque para Deus ninguém engana com a razão, instinto da nossa existência.
Uma coisa posso dizer.
Esses policiais (civil e militar) de hoje em dia não tem amor à farda, ficam enquadrando qualquer um nas ruas do centro de São Paulo.
E no momento o estudante universitário de SP, como no Mackenzie, nos bares fazendo amizades, entre estudante bate papo, enquadradps por causa de ganja a maconha, erva medicinal hoje e sempre.
São os moradores da rua Maria Borba, dos prédios, que ligam para os policiais virem enquadrar mais não dá nada.
Louco consciente sabendo de tudo hoje e sempre. Os policiais estãp brincando de fogo. A guerra está aí como exemplo o Rio de Janeiro lá é matança todos os dias, tretas de morro contra morro ou gangue contra outras gangues.
Como Deus rabisca no céu estrelado com a única estrela que brilha no céu bem forte a estrela de Davi.
Se ele criou o Cé e a Terra porque ele não destrói...Porque para ele ninguém engana, ele está vendo todos dos Céus. Para ele ninguém engana.
Que bom eu vou vivendo a vida na alegria sorrindo sempre mais feliz.
Como a minha vida sempre na bondade e honestidade.
E sempre agradecendo ao superior a mim Deus Criador do Céu e da Terra e do pai, do filho, do espírito santo; Amém
Amém Amém Amém
Usa sempre as armas para defesa pessoal não na maldade.
Que nós vemos hoje e sempre."

Jhimi Dancer





Obs: A poesia implícita e o sentimento colocados nesse texto de forma tão "pá" até me dão falta de ar...




Domingo ponho algo meu aqui.



Até mais.

domingo, 27 de maio de 2007

Primeiro desabafo.

"Tu não és um homem de verdade; Tu não passas de um cogumelo."

Quem grita essa frase é o Pequeno Príncipe, protagonista da fábula homônima do autor Antoine de Saint-Exupéry. Quem não leu esse livro ou leu a muito tempo diz que é um livro para crianças. Um erro. Não existe melhor auto-ajuda do que esse livro.

A impressão que tenho, talvez devido à idade, é a de que eu serei um cogumelo pra sempre. O que não é má idéia já que um bom way of life é querer aprender até o último suspiro. Um grande equívoco seria julgar-me homem com tão pouco absorvido. Pelo contrário...quando a pompa abaixa um pouco e um jovem como eu percebe que apesar de achar que sabe, mas não sabe de nada, evidentemente tá dando o primeiro passo em direção ao "amadurecimento". Portanto, reconhecer que é um bostinha é um começo.

Eu sou um bostinha...

Nesse fim de semana pude fazer uma atualização em relação ao meu conceito sobre amizade. Uma atualização negativa, mas que não deixa de ser uma atualização. É fato que me aborreço demais com meus amigos, mas é novidade que isso aconteça com os mais próximos. Alguns deles estão completamente fora de controle e eu não posso fazer nada quanto à isso. Mas quero que essa mensagem indireta e explicíta seja bem interpretada pelos interessados. Minha atualização é a seguinte: "Algo que eu aprendi com meu pai ao longo de minha existência é que nunca devemos esperar nada de ninguém...quem tem a força pra mudar algo somos nós. Esperar é besteira. Isso era uma regra na minha vida. E achava que não devia se aplicar aos próximos, que a meu ver, eram imunes à essa premissa. Porém nem eles se livram dessa lei e eu tenho que agir por mim mesmo, sem esperar reciprocidade." "Vivendo e aprendendo, errando e se fodendo" talvez seja a máxima que melhor se aplica à situação.

Mas a vida é um cinema e não um DVD. Então não tenho recursos como "Rew", "FF", "Pause", "Play" e "Stop". Melhor assim, que não corro o risco de me aborrecer mais de uma vez.

Esse é o meu primeiro post nesse blog, e espero escrever mais vezes aqui.É divertido apesar do tom meio pra baixo do texto.

Até mais.